Paulinho descarta recusar convocação para a seleção brasileira

 

Paulinho não recusa Brasil

 

Convocado pelo técnico Mano Menezes para os amistosos da seleção brasileira contra Iraque e Japão (vitórias por 6 a 0 e 4 a 0, respectivamente), o volante Paulinho voltou a treinar com o Corinthians nesta segunda-feira. Dividido entre a camisa alvinegra e a amarelinha, o jogador deixou claro que não pretende recusar aos chamados para representar seu país, embora automaticamente se torne desfalque para Tite.

Após ser cancelado por falta de luz, o jogo de volta do Superclássico das Américas, contra a Argentina, será realizado no dia 21 de novembro, no estádio La Bombonera, em Buenos Aires. Embora o técnico do Timão queira utilizar os últimos jogos do Campeonato Brasileiro para definir a melhor formação a ser utilizada no Mundial de Clubes, Paulinho afirmou que deseja defender a Seleção.

– É preciso aproveitar as oportunidades. Fica difícil receber uma convocação e dizer que é melhor ficar. Claro que, para a diretoria e para a comissão técnica, pode prejudicar um pouco. Sabemos da dificuldade que é ser convocado. Acaba desfalcando o time, mas é difícil deixar de ir – afirmou, em entrevista coletiva no CT Joaquim Grava.

Inicialmente marcada para Resistencia, no nordeste argentino, a partida contou com a presença de outros três corintianos: o goleiro Cássio, o lateral Fábio Santos e o volante Ralf também foram chamados. Tite já havia se declarado contra a remarcação do confronto (o Brasil levou a melhor no jogo de ida: vitória por 2 a 1, em Goiânia).

Preocupado com a concorrência, Paulinho se disse satisfeito com a rápida evolução na trajetória como jogador de futebol e reafirmou a necessidade de colocar à prova constantemente sua própria capacidade, mostrando a Mano Menezes que é capaz de ser titular da seleção brasileira.

– É muito difícil chegar à seleção brasileira. Dei um passo muito importante na minha vida e na minha carreira, graças ao grupo corintiano, e tenho de valorizar isso também. Mesmo se eu tiver somente cinco minutos, tenho de provar que tenho capacidade para estar na Seleção. E ir provando isso todos os dias – completou.

No último jogo disputado pelo Brasil, triunfo sobre o Japão, Paulinho marcou um dos gols da vitória verde e amarela, em belo chute de fora da área. No primeiro jogo do Superclássico das Américas, o volante também deixou sua marca, de cabeça: o corintiano Martínez fez o tento argentino, enquanto Neymar desempatou para a Seleção, cobrando pênalti no último minuto. 

*Colaborou Rodrigo Faber, sob supervisão de Zé Gonzalez