Tite acha Libertadores mais difícil do que o Mundial
O maior trauma dos corintianos acabou em 2012. Depois de anos na mira
das provocações dos rivais, o Timão enfim conquistou a Taça Libertadores
e encerrou angústia da Fiel. Agora, a meta é a conquista do Mundial de
Clubes, em dezembro, no Japão. Mas, para o técnico Tite, vencer a competição no Oriente será apenas a cereja de um bolo arduamente confeitado na primeira parte da temporada.
– Avaliar a qualificação de uma equipe no Mundial é uma coisa. Na
Libertadores, outra bem diferente. Se pegarmos em etapas, tem o bolo e a
cereja. A Libertadores é o bolo todo. É o mais difícil – afirmou.
Para chegar ao título sul-americano, o Corinthians disputou 14
partidas, com oito vitórias, seis empates e nenhuma derrota. Já para
conquistar o planeta, o Timão fará no máximo dois confrontos, um nas
semifinais, dia 12 de dezembro, em Toyota, e outro na decisão, dia 16 do
mesmo mês, em Yokohama.
– Na Libertadores, ganha o melhor. A possibilidade de acontecer um
acidente é menor porque tem a fase classificatória e depois o
enfrentamento em ida e volta. O Mundial é um torneio, um enfretamento
que não tem volta e pode pegar você em um dia errado – ressaltou Tite.
O treinador, porém, não esconde que se sente ansioso para disputar o
primeiro Mundial da carreira. Esta semana marca o início da preparação
alvinegra até a viagem ao Oriente, em 4 de dezembro. São mais seis
rodadas do Brasileirão, mas a cabeça já está no Japão.
– Agora é Mundial. Senti um frio na barriga e a adrenalina subiu. O grupo todo está reunido e mobilizado – disse.
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