O Corinthians segue sem patrocinador máster na camisa desde o fim de
abril, e por conta disso utilizou 14 variações de uniforme no Campeonato
Brasileiro. Patrocinadores pontuais, ONGs e produtos do clube foram
divulgados como alternativa. No entanto, a prática não poderá ser
adotada no Mundial de Clubes.
Na participação do torneio no Japão, em dezembro, a Fifa permite apenas a exibição de uma marca no uniforme, e ainda exige que o patrocinador tenha contrato de, no mínimo, dois meses com o clube, algo que atrapalha a busca pela comercialização do principal espaço na camisa do Corinthians.
"Temos conversas adiantadas com três empresas, e queremos um acordo longo até o fim de 2013, ou então uma alternativa de três meses de vínculo para a exposição no Mundial. Não podemos mais buscar patrocinadores pontuais. Agora chegamos em um momento divisor de águas", comentou o diretor de marketing do Corinthians, Ivan Marques.
Com a necessidade de atender às normas da Fifa, as marcas da Fisk, na barra da camisa, e da Tim, no número, não poderão estar no uniforme durante o Mundial. A probabilidade de a camisa do Corinthians no torneio ser lisa, sem a exposição de nenhuma anunciante é grande.
A alternativa já foi usada pelo Corinthians em 11 jogos no Brasileiro. Neles, o time jogou sem nenhum patrocinador no peito da camisa. O uniforme "limpo" é o comercializado pelo clube na loja oficial.
"Tem o lado do aumento considerável no número de venda de camisas. Acreditamos que os torcedores preferem uma camisa lisa como a que está sendo vendida. É claro que também isso é uma análise prejudicada pela conquista inédita da Libertadores, algo que levou a torcida do Corinthians às lojas do clube", destacou o diretor de marketing.
Sem o patrocinador máster, o Corinthians também aproveitou o espaço para estampar gratuitamente marcas de entidades beneficentes no Brasileiro. Graacc, AfroReggae, Criança Esperança, Doutores da Alegria, SOS Mata Atlântica e AACD entraram no pacote que teve como objetivo fortalecer a imagem do clube, e diminuir a rejeição.
Já acordos pontuais também foram utilizados na tentativa de se aproximar a receita obtida no contrato publicitário passado com a Hypermarcas, a principal responsável pelo lucro de R$ 44,3 milhões com patrocínio no ano passado.
A diretoria do Corinthians calcula lucro bem inferior ao obtido em 2011 sem a realização de um longo contrato para a cota máster. Até por isso, a ideia de buscar alguém disposto a pagar R$ 40 milhões por temporada para ocupar o peito da camisa já é repensada. Muitos no clube já trabalham com a possibilidade de fechar vínculo em torno de R$ 30 milhões.
"Não posso me pautar por valores. A realidade do Corinthians é maior que a dos outros clubes, e o esforço da empresa precisa ser redobrado. Estamos em um período de fim de ano, com os orçamentos das empresas comprometidos, e elas vão começar a pensar no ano que vem. Isso ajuda a conseguirmos algum contrato que englobe o Mundial", finalizou Ivan Marques.
Terra
Na participação do torneio no Japão, em dezembro, a Fifa permite apenas a exibição de uma marca no uniforme, e ainda exige que o patrocinador tenha contrato de, no mínimo, dois meses com o clube, algo que atrapalha a busca pela comercialização do principal espaço na camisa do Corinthians.
"Temos conversas adiantadas com três empresas, e queremos um acordo longo até o fim de 2013, ou então uma alternativa de três meses de vínculo para a exposição no Mundial. Não podemos mais buscar patrocinadores pontuais. Agora chegamos em um momento divisor de águas", comentou o diretor de marketing do Corinthians, Ivan Marques.
Com a necessidade de atender às normas da Fifa, as marcas da Fisk, na barra da camisa, e da Tim, no número, não poderão estar no uniforme durante o Mundial. A probabilidade de a camisa do Corinthians no torneio ser lisa, sem a exposição de nenhuma anunciante é grande.
A alternativa já foi usada pelo Corinthians em 11 jogos no Brasileiro. Neles, o time jogou sem nenhum patrocinador no peito da camisa. O uniforme "limpo" é o comercializado pelo clube na loja oficial.
"Tem o lado do aumento considerável no número de venda de camisas. Acreditamos que os torcedores preferem uma camisa lisa como a que está sendo vendida. É claro que também isso é uma análise prejudicada pela conquista inédita da Libertadores, algo que levou a torcida do Corinthians às lojas do clube", destacou o diretor de marketing.
Sem o patrocinador máster, o Corinthians também aproveitou o espaço para estampar gratuitamente marcas de entidades beneficentes no Brasileiro. Graacc, AfroReggae, Criança Esperança, Doutores da Alegria, SOS Mata Atlântica e AACD entraram no pacote que teve como objetivo fortalecer a imagem do clube, e diminuir a rejeição.
Já acordos pontuais também foram utilizados na tentativa de se aproximar a receita obtida no contrato publicitário passado com a Hypermarcas, a principal responsável pelo lucro de R$ 44,3 milhões com patrocínio no ano passado.
A diretoria do Corinthians calcula lucro bem inferior ao obtido em 2011 sem a realização de um longo contrato para a cota máster. Até por isso, a ideia de buscar alguém disposto a pagar R$ 40 milhões por temporada para ocupar o peito da camisa já é repensada. Muitos no clube já trabalham com a possibilidade de fechar vínculo em torno de R$ 30 milhões.
"Não posso me pautar por valores. A realidade do Corinthians é maior que a dos outros clubes, e o esforço da empresa precisa ser redobrado. Estamos em um período de fim de ano, com os orçamentos das empresas comprometidos, e elas vão começar a pensar no ano que vem. Isso ajuda a conseguirmos algum contrato que englobe o Mundial", finalizou Ivan Marques.
Terra
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