
Jorge Henrique e Chiquinho: 'irmandade' no Timão
Baixa estatura, cabelo com moicano, jeito “marrento”... A semelhança
física entre Jorge Henrique e Chiquinho é notável. Contratado do
Ipatinga em agosto deste ano, o reforço corintiano vem sendo confundido
com o companheiro de elenco há algum tempo, inclusive por torcedores,
nos estádios. No último sábado, no empate por 1 a 1 entre Timão e
Portuguesa, ele foi saudado por engano.
Chiquinho não se incomoda nem com a comparação, nem com a confusão.
Muito pelo contrário: disse ter se enturmado bastante com o “clone” e
hoje chama Jorge Henrique de “irmão”. Ao se lembrar das oportunidades em
que a torcida se dirigiu a ele pelo nome errado, o meia-atacante riu e
disse torcer para que as brincadeiras continuem.
– Eu e ele somos irmãos. Às vezes me chamam pelo nome dele, gritam
“Jorge Henrique”, acabam confundindo. É uma brincadeira saudável, que a
gente tentar passar para frente. No jogo contra o Figueirense já tinham
pedido que o Jorge Henrique entrasse, mas era o Chiquinho mesmo –
afirmou, entre risos, em entrevista no CT Joaquim Grava.
Embora admita que teria mais chances se jogasse como lateral-esquerdo,
setor no qual Chiquinho já atuou e que hoje é o mais “carente” do
Corinthians, o jogador disse preferir funções mais ofensivas, onde a
concorrência é bem maior.
– Às vezes, no treino, o professor (Tite) me coloca como
lateral-esquerdo. Jogando como meia-atacante, a gente acaba perdendo um
pouco da técnica de marcação, então faz bem. Mas meu trabalho é mesmo do
meio para frente – completou.

Chiquinho disse se sentir à vontade no Corinthians
O atleta sofreu um choque de realidades: deixou o Ipatinga, que brigava
contra o rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro, e se
transferiu para o atual campeão brasileiro e da Taça Libertadores da
América. Embora admita as chances reduzidas de viajar para o Mundial de
Clubes, que será disputado no Japão, em dezembro, Chiquinho se mantém
esperançoso.
– Aqui todos nós trabalhamos para isso. Quem sabe? É trabalhar e ver o
que vai acontecer. Se eu conseguir disputar o Mundial, vou agradecer
demais a Deus e ao professor Tite – vislumbrou.
O Timão será obrigado a entregar no dia 26 de outubro os nomes dos 35
atletas inscritos. Um mês depois, diretoria e comissão técnica cortarão
12 jogadores, formando assim o grupo de 23 que viajará ao Oriente no dia
4 de dezembro. Teoricamente, resta apenas uma vaga, disputada entre
Giovanni (favorito), Welder e Willian Arão.
*Colaborou Rodrigo Faber, sob supervisão de Zé Gonzalez
Nenhum comentário:
Postar um comentário