Danilo volta ao time titular neste sábado
O gol do título paulista contra o Santos fez o meia Danilo
completar um ciclo de total sucesso em mais um grande clube do futebol
brasileiro. Após conquistar estadual, Brasileiro, Libertadores e Mundial
de Clubes com o São Paulo, entre 2005 e 2006, o decisivo jogador
conseguiu os mesmos títulos pelo Corinthians. Fora do jogo de
quarta-feira passada contra o Goiás, o meia tenta a partir deste sábado,
às 21h (horário de Brasília), contra a Ponte Preta, atingir novas
marcas e ficar, de vez, mais alvinegro do que tricolor.
O título do Paulistão era o que faltava para igualar o ciclo que o meia
teve nos dois clubes. Em número de partidas, Danilo já superou no
Corinthians a marca que teve no São Paulo: são 180 partidas com a camisa
alvinegra. No rival do Morumbi, foram 173. Com uma temporada inteira
pela frente, ele deve ampliar essa vantagem com folga.
Por outro lado, o meia ainda precisa de 11 gols para igualar a marca
que teve no São Paulo – 34 no Morumbi, 23 no Parque São Jorge. A favor
do Timão, conta o fato de a maioria desses 23 gols ter caráter decisivo.
Seja em finais, em mata-matas ou em clássicos. São Paulo (quatro gols
sofridos) e Santos (três) que o digam.
Em tempo de casa, Danilo também já pode se considerar mais corintiano.
Contratado no início de 2010, ele completa três anos e meio de
Corinthians, superando as três temporadas completas que teve pelo rival.
Entre as passagens pelos adversários estaduais, uma etapa de mais três
anos no Kashima Antlers, do Japão. O meia, definitivamente, gosta de
fazer história por onde passa.
– Tento sempre estar no lugar certo, mas trabalho muito para isso, meus
companheiros também. Tive a felicidade de sempre estar em grandes
equipes, e queremos buscar mais e mais títulos – disse o meia, em
entrevista recente.
O fato de ser um dos jogadores mais experientes do elenco impede que os números sejam ainda maiores. A tendência é que Danilo seja poupado em
grandes sequências, com duas partidas por semana. Mesmo assim, ele é
considerado fundamental para o funcionamento do esquema tático montado
por Tite – seja com dois atacantes mais próximos da área, seja com três
meias e um centroavante.
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