terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Gerente admite assédio, mas diz que não tem pressa para vender Paulinho

paulinho corinthians treino (Foto: Mauro Horita / Agência Estado) 
Paulinho está na mira de clubes europeus
 
Destaque do Corinthians na campanha do título brasileiro, o volante Paulinho continua com futuro incerto. Com ele na mira de alguns clubes europeus, os representantes do jogador não descartam a saída no início de 2012, mas garantem que não há pressa para efetuar qualquer transação.

O jornal italiano Gazzetta dello Sport noticiou nesta terça-feira que o Inter de Milão fará uma proposta de cerca de R$ 16 milhões pelo meio-campista. Roma e Milan também enviaram representantes ao Brasil para observar o atleta durante o Campeonato Brasileiro. As ofertas, porém, ainda não chegaram.

- Existe, sim, o interesse de alguns clubes italianos. Têm algumas conversas em andamento, mas nada oficial. Estamos tentando entender qual o melhor momento e o interesse do jogador. Vamos deixá-lo descansar tranquilo. Ele está feliz e entusiasmado para jogar a Libertadores. Isso vai pesar nesse momento que ele está vivendo – afirmou Thiago Scuro, gerente do Audax-SP, clube dono de 45% dos direitos do volante – outros 45% são do banco BMG (o Timão tem 10%).

O dirigente garante que as partes não estão com pressa em efetuar a negociação com Paulinho. O jogador esbarra em um obstáculo importante para atuar na Europa. Ele não possui passaporte comunitário, o que obriga os clubes a inscrevê-lo como estrangeiro – são permitidos somente três atletas nessas condições por equipe.

- Não tem desespero, uma intenção absurda que ele saia. Vamos tratar com muita calma. Acredito muito que no meio do ano podem ter situações e valores ainda melhores – ressaltou em entrevista à Rádio Globo.

Apesar de ter apenas 10% do jogador, o Corinthians conta com uma cláusula favorável no contrato para segurá-lo. Caso iguale ou cubra qualquer oferta que venda do exterior, o Timão tem a preferência no acerto. Recentemente, o presidente Andrés Sanches disse que pretendia adquirir os direitos sem que os investidores perdessem dinheiro.

- Por enquanto, não houve uma conversa nesse sentimento e nem o atleta foi notificado – completou Scuro.

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