-
deu certoR. Augusto
O meia substituiu Emerson Sheik e teve mais uma boa atuação, marcando um golaço no primeiro tempo e abrindo caminho para a vitória alvinegra. -
torcidaapoio total
Apesar da derrota, os fãs do Criciúma não pararam de cantar. No fim, com sinalizadores, o jogo precisou ser interrompido. O público foi de 17.211 pessoas. -
estatísticasdiscrepância
O jogo se explica pelo número de desarmes: foram 38 do Corinthians contra apenas sete do Criciúma, que não conseguiu chegar ao gol alvinegro.
O Corinthians precisou de onze rodadas para conquistar duas vitórias
consecutivas no Campeonato Brasileiro. Após bater o Grêmio na última
quarta-feira, o Timão não sentiu a pressão do lotado estádio Heriberto
Hulse e venceu o Criciúma por 2 a 0 neste domingo, criando, enfim, a
sequência desejada pelo técnico Tite desde o início da competição
nacional. Renato Augusto, com um golaço, e Paolo Guerrero, de pênalti,
definiram o placar, ainda no primeiro tempo.
Dos onze pontos que o time catarinense conquistou neste Brasileirão,
dez foram em casa. Porém, o campo estreito e a torcida quase que
exclusivamente contra não afetaram o Corinthians. Consistente na troca
de passes e na criação de jogadas desde o primeiro tempo, o Timão abriu a
vantagem de dois gols antes do intervalo, matando o jogo.
O time paulista chegou com uma má notícia ao palco onde confirmou o
título do Campeonato Brasileiro da Série B há cinco anos. Alexandre
Pato, com edema ósseo, foi cortado até mesmo do banco de reservas e deverá ficar dez dias em tratamento.
Agora com 17 pontos, o Corinthians subiu na tabela de classificação,
aproximando-se do G-4. Já o Criciúma, com 11, se vê perto da zona de
rebaixamento. Na próxima quarta-feira, às 19h30m (horário de Brasília), o
Tigre recebe o Cruzeiro no Heriberto Hulse. O Timão vai à Vila Belmiro,
onde faz clássico contra o Santos às 21h50m (horário de Brasília).
Renato Augusto comemora o primeiro gol do Corinthians
Timão neutraliza pressão e abre vantagem
A força do Criciúma no caldeirão do Heriberto Hulse é notável. Dono da
segunda maior média de ocupação de seu estádio, atrás apenas do próprio
Corinthians, o time catarinense deixou o técnico Tite em alerta. Antes
do jogo, o comandante alvinegro alertou para o campo apertado, que
poderia dificultar as coisas para a sua equipe. Porém, a preocupação
durou exatos dez minutos.
Embalado por uma empolgada torcida, o Tigre começou assustando o
goleiro Cássio. Primeiro, Wellington Paulista recebeu bom lançamento de
Marlon, mas errou o chute dentro da área adversária. Depois, o atacante
escapou livre pelo meio e arriscou chute de fora da área, mandando à
esquerda da trave. A precisão que faltou aos donos da casa sobrou ao
Corinthians.
Titular devido à ausência de Emerson, mandado para o banco de reservas
por conta de desgaste físico, Renato Augusto provou mais uma vez que a
"dor de cabeça" de Tite para escalar o meio-campo é grande. O jogador
teve outra grande atuação. E fez mais um golaço. Da entrada da área,
limpou a marcação e disparou chute no ângulo esquerdo de Helton Leite
para abrir o placar.
Timão soube aniquilar pontos fortes do Criciúma
A movimentação do Timão contrastava com as trapalhadas do Tigre no
setor ofensivo. Enquanto a equipe paulista se mostrava à vontade para
criar jogadas e incomodar constantemente a defesa adversária, faltava
algo ao Criciúma no momento da conclusão. Na única outra chance clara
dos catarinenses na etapa inicial, Ivo cabeceou sem força para defesa de
Cássio.
Envolvido pela boa troca de passes do Corinthians, o Criciúma segurava o
placar mínimo. Porém, uma falha na saída de bola determinou o segundo
gol dos visitantes: Guilherme avançou pelo meio e deu passe preciso para
Edenílson, que ganhou do volante Elton na corrida e acabou empurrado
por ele. O árbitro Sandro Meira Ricci apontou pênalti, convertido por
Paolo Guerrero. E a temida força do Tigre em casa se acabara, em meio a
gritos de “Olé” da torcida corintiana antes mesmo do intervalo.
Criciúma insiste, mas Timão administra
Com Daniel Carvalho no lugar de Elton e Gilson substituindo Ivo, o
técnico Oswaldo Alvarez melhorou a transição do Criciúma entre a defesa e
o ataque. Ainda assim, os erros da etapa inicial persistiram: o Tigre
pecava no momento da finalização, sofrendo principalmente com a marcação
sob pressão do zagueiro Gil, preciso no combate. Faltava alguém no
setor ofensivo catarinense para empurrar a bola para a rede.
Mais cauteloso, o Corinthians era combativo no meio-campo. Evitava
deixar que o adversário se aproximasse da área defendida por Cássio, mas
não se arriscava como no primeiro tempo. Em ritmo cadenciado, o Timão
chegou a marcar o terceiro gol, com o lateral Edenílson, mas o árbitro
anulou, de forma correta, por impedimento.
Ao seu estilo, Tite pouco se importava com a vantagem alvinegra no
placar: à beira do campo, rasgava o verbo com seus jogadores e também
com o árbitro. Menos acionado que o normal ao longo da partida,
Romarinho acabou substituído por Emerson, que assumiu o lado esquerdo
antes ocupado por Renato Augusto. Experiente, Sheik ajudou o Timão a
travar ainda mais o jogo.
O Criciúma assustou em bate-rebate na área alvinegra, mas Ralf afastou
em cima da linha. O grito de gol, para os catarinenses, ficou mesmo
entalado. Os donos da casa tinham mais posse de bola, com 57% do tempo,
mas o poder corintiano em desarmes foi a chave do jogo: foram
impressionantes 38 roubadas de bola, contra apenas sete do Tigre – que
finalizou mais: oito chutes, contra seis do Timão. Méritos para a
eficiência alvinegra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário