terça-feira, 20 de agosto de 2013

Guerrero minimiza instabilidade do Timão e avisa: 'Não somos robôs'

Guerrero corinthians (Foto: Rodrigo Faber) 
Guerrero só marcou dois gols neste Brasileiro
 
Quarto colocado do Campeonato Brasileiro, o Corinthians vem sofrendo para manter uma campanha estável na competição nacional. A vitória por 1 a 0 sobre o Coritiba, no último domingo, veio de maneira sofrida no estádio do Pacaembu – com gol de pênalti no fim do jogo. Responsável por converter a penalidade que deu o triunfo ao Alvinegro, Paolo Guerrero se mostrou insatisfeito com as críticas feitas aos altos e baixos da equipe.

De volta à equipe após disputar um amistoso pela seleção peruana, o atacante entrou apenas no segundo tempo do confronto com o Coritiba. Desgastado fisicamente, ele deu espaço a Alexandre Pato, que começou o jogo em seu lugar. Guerrero não acredita que o Corinthians esteja jogando mal, mas sim sendo cobrado além do que deveria.

– Tem partida que não dá mesmo. São muitos jogos, aí fica impossível jogar bem em todos eles. Não somos robôs. É normal que o padrão baixe – analisou.

Dono da melhor média de público do Campeonato Brasileiro, com 28.954 pagantes por jogo, o Corinthians tropeçou quatro vezes jogando em casa até aqui: três empates, contra São Paulo, Portuguesa e Botafogo, e uma derrota, para o Atlético-MG. Os maus resultados dentro dos próprios domínios impediram a equipe de se aproximar do G-4 antes, e o Timão atingiu o grupo de elite do torneio pela primeira vez apenas na 13ª rodada.

Pelo que observou até aqui no Brasileirão, Guerrero acredita que o Corinthians encontre maiores dificuldades em casa pelo fato de os adversários se fecharem além do normal. Como o Timão também se defende bem – sofreu apenas seis gols em 15 jogos, e tem até agora a melhor defesa da história do Brasileirão disputado em pontos corridos – o empate acaba se tornando um resultado normal. Das 15 partidas até aqui no torneio, em sete os alvinegros não saíram da igualdade.

– Todos os times que vêm ao Pacaembu se defendem, porque não conseguem jogar de igual para igual com o Corinthians. Por isso trabalhamos com muita concentração – completou Guerrero.

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