Além do acordo principal, que dará nome ao Itaquerão, Corinthians negocia com 15 empresas
O corintiano deve aprender, em breve, a chamar sua nova casa pelo nome
de uma empresa, mas se engana quem acha que só uma companhia entrará no
vocabulário alvinegro. No plano comercial do Itaquerão, estão previstos
nada menos que 14 acordos do tipo, embora só o principal seja chamado de
"naming right".
A ideia foi apresentada à reportagem pelos gestores do estádio na
última terça, quando a reportagem fez uma visita as obras da sede da
abertura da Copa do Mundo de 2014. Com 84% das obras concluídas, o
Corinthians dá seus últimos passos para fechar o plano econômico de sua
nova casa.
A venda do nome do estádio segue como principal ativo para o clube
bancar os R$ 820 milhões investidos na construção. A projeção de
arrecadação com esse contrato, porém, já não é a mesma do início do
projeto do Itaquerão, quando Luiz Paulo Rosemberg, então diretor de
marketing do clube, falava no maior acordo do tipo em todo o mundo, de
cerca de R$ 400 milhões.
Em entrevista ao UOL Esporte,
em abril, Ivan Marques, hoje diretor de marketing do clube, já dizia
que o plano econômico dos naming rights do Itaquerão seriam revistos.
Agora, o Corinthians planeja negociar diferentes áreas do estádio com
empresas que emprestarão suas marcas àqueles locais.
Serão dois espaços premium para hospitalidade, dois camarotes de festa
para 300 pessoas e nove "clubes", espaços que ficam perto da entrada
monumental do estádio, na ala oeste, por onde chegarão todos os VIP's.
Nesses locais, as empresas terão liberdade para fazerem diferentes tipos
de ações em dias de jogos do Corinthians. Se quiserem, podem até
emendar uma balada para seus convidados.
Além dos parceiros que darão nome aos setores, o Corinthians também
projeta ter acordos de nicho. São patrocinadores do clube de diferentes
segmentos que serão encaixados na comunicação visual em algum ponto do
estádio. As áreas de atuação vão desde a indústria automobilística às
companhias de seguro.
Os três acordos já fechados, por exemplo, contemplam empresas que
contribuíram para a obra do Itaquerão. A Sabesp ajudou no sistema de
saneamento, a Osram forneceu os painéis de led que ficarão na fachada do
estádio e a japonesa Toto fez um desconto nas louças dos banheiros,
todas mais resistentes a vandalismo.
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