Mineirão foi o palco da final da Libertadores deste ano, com o Galo campeão
A Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) não descarta que a
final da Taça Libertadores possa ser disputada em partida única, em
campo neutro. De acordo com o porta-voz da entidade, Nestor Benítez, o
tema pode ser abordado pelo Comitê Executivo.
- É uma possibilidade, que (o assunto) seja analisado no futuro pelo
Comitê Executivo. Mas é uma decisão que merece a opinião de todas as
atutoridades da Conmebol. Estas decisões importantes são analisadas em
conjunto e sempre se prima pela decisão da maioria. Se for conveniente
para o interesse comum do futebol sul-americano, assim será - afirmou
Benítez em entrevista à agência EFE.
O questionamento surgiu porque Eugenio Figueredo, presidente da
Conmebol, levantou a possibilide em uma declaração dada durante a
decisão da edição da Libertadores deste ano. Diante de reclamações de
atitudes violentas e maus tratos sofridos por parte de torcedores de
Atlético-MG e Olimpia nos jogos fora de casa, o dirigente apontou a
decisão em jogo único e território neutro como uma possibilidade.
- Estamos preocupados realmente. O mundo inteiro se preocupa com
violência. A partir da próxima Taça Libertadores, colocaremos
responsáveis nas associações nacionais para assegurar a normalidade ao
espetáculo. Se não for assim, sofrerão sanções, suspenderemos estádios.
Se não for assim, poderemos jogar a final em um país neutro - disse
Figueredo no dia 24 de julho, dia da segunda partida da decisão deste
ano, disputada no Mineirão.
A próxima reunião do Comitê Executivo da Conmebol acontecerá em outubro
ou novembro, mas não há confirmação de que o assunto será debatido. Em
seu perfil no Twitter, a entidade emitiu nota na noite deste sábado
reiterando que o tema ainda não foi analisado.
Confira a nota:
"A Conmebol através do Departamento de Comunicação assinala que a
análise do tema de que a final da Taça Libertadores seja decidida em uma
só partida e em campo neutro ainda não foi abordada em seu nível mais
alto (dentro da entidade), ou seja, entre os presidentes de associações
nacionais e integrantes do Comitê Executivo".
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