Mário Gobbi não quer Timão pressionado no Japão
Para evitar uma pressão ainda maior sobre o elenco, os dirigentes do
Corinthians passaram boa parte do primeiro semestre minimizando a
importância da Taça Libertadores, eterno sonho de consumo dos
alvinegros. Depois do sucesso, a estratégia agora se repete. A menos de
um mês do Mundial de Clubes, o presidente Mário Gobbi Filho garantiu que
uma derrota no Japão não afetará o ambiente no Timão.
– Ganhar ou perder é consequência, depende de um mar de detalhes.
Ganhar ou perder não vai, em hipótese nenhuma, tirar o ano maravilhoso
que o Corinthians teve, único na sua história. Não vai torná-lo maior ou
menor. O Corinthians é um gigante, não há o que mexer na grandiosidade
do clube – afirmou.
O período de disputa da Libertadores levou a diretoria do Corinthians a
declarações curiosas sobre a necessidade de o clube conquistar a
competição pela primeira vez. Gobbi chegou a dizer que o Campeonato
Paulista era maior do que o torneio sul-americano depois de se revoltar
contra a arbitragem da primeira partida das oitavas de final, diante do
Emelec, no Equador.
Só pelo fato de ir ao Mundial e estar entre os quatro maiores clubes do mundo é motivo de muito orgulho"
Mário Gobbi
Desta vez, o discurso passa pelos méritos que o Timão teve para chegar
ao Mundial. Uma derrota, de acordo com os diretores, nada mudará na
rotina do clube, principalmente no futebol. O técnico Tite já renovou
contrato por mais um ano e poucas alterações devem ser feitas no elenco
para 2013.
– Só pelo fato de ir ao Mundial e estar entre os quatro maiores clubes
do mundo é motivo de muito orgulho, alegria e comemoração. A equipe
técnica prepara o grupo para que façamos no Japão um campeonato à altura
da tradição do Corinthians – ressaltou.
Gobbi segue os passos do técnico Tite e não quer falar ainda sobre um
possível encontro com o Chelsea-ING na decisão. Nas semifinais, o Timão
enfrentará o Auckland City, da Nova Zelândia, o campeão japonês ou o
campeão africano (Espérance, da Tunísia, ou Al Ahly, do Egito).
– Primeiro, temos a semifinal, não sabemos como vai ser. É uma estreia.
O futebol está nivelado, não dá para dizer que esse ou aquele é melhor.
Temos de jogar e vencer.
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