terça-feira, 6 de novembro de 2012

Mário Gobbi repete discurso da Libertadores e tira peso do Mundial

mario gobbi filho corinthians presidente entrevista (Foto: Marcos Ribolli / Globoesporte.com) 
Mário Gobbi não quer Timão pressionado no Japão
 
Para evitar uma pressão ainda maior sobre o elenco, os dirigentes do Corinthians passaram boa parte do primeiro semestre minimizando a importância da Taça Libertadores, eterno sonho de consumo dos alvinegros. Depois do sucesso, a estratégia agora se repete. A menos de um mês do Mundial de Clubes, o presidente Mário Gobbi Filho garantiu que uma derrota no Japão não afetará o ambiente no Timão.

– Ganhar ou perder é consequência, depende de um mar de detalhes. Ganhar ou perder não vai, em hipótese nenhuma, tirar o ano maravilhoso que o Corinthians teve, único na sua história. Não vai torná-lo maior ou menor. O Corinthians é um gigante, não há o que mexer na grandiosidade do clube – afirmou.

O período de disputa da Libertadores levou a diretoria do Corinthians a declarações curiosas sobre a necessidade de o clube conquistar a competição pela primeira vez. Gobbi chegou a dizer que o Campeonato Paulista era maior do que o torneio sul-americano depois de se revoltar contra a arbitragem da primeira partida das oitavas de final, diante do Emelec, no Equador.

Só pelo fato de ir ao Mundial e estar entre os quatro maiores clubes do mundo é motivo de muito orgulho"
Mário Gobbi
 
Desta vez, o discurso passa pelos méritos que o Timão teve para chegar ao Mundial. Uma derrota, de acordo com os diretores, nada mudará na rotina do clube, principalmente no futebol. O técnico Tite já renovou contrato por mais um ano e poucas alterações devem ser feitas no elenco para 2013.

– Só pelo fato de ir ao Mundial e estar entre os quatro maiores clubes do mundo é motivo de muito orgulho, alegria e comemoração. A equipe técnica prepara o grupo para que façamos no Japão um campeonato à altura da tradição do Corinthians – ressaltou.

Gobbi segue os passos do técnico Tite e não quer falar ainda sobre um possível encontro com o Chelsea-ING na decisão. Nas semifinais, o Timão enfrentará o Auckland City, da Nova Zelândia, o campeão japonês ou o campeão africano (Espérance, da Tunísia, ou Al Ahly, do Egito).

– Primeiro, temos a semifinal, não sabemos como vai ser. É uma estreia. O futebol está nivelado, não dá para dizer que esse ou aquele é melhor. Temos de jogar e vencer.

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