O que faltava para o Corinthians entrar de cabeça no negócio pelo
zagueiro Dedé aconteceu. O Timão encontrou um investidor disposto a
pagar o Vasco, ficar com a maior parte dos direitos econômicos e
colocá-lo no clube.
Uma reunião na noite da última sexta-feira
ocorreu no Rio, com a presença de Roberto Dinamite, presidente do Vasco,
e Magrão, um dos representantes do zagueiro. A expectativa dos
envolvidos na operação é de que um novo encontro aconteça nesta
segunda-feira, e uma definição do caso não passe de quarta.
A
Liga Participações & Intermediações, que detém 45% dos direitos
econômicos de Dedé, também já havia se reunido com Dinamite na semana
passada e ressaltado o desejo de recuperar o investimento. Em agosto de
2011, a empresa pagou R$ 4,9 milhões ao clube carioca para adquirir tais
direitos. Por uma cláusula no contrato entre Liga e Vasco, o clube tem
de aceitar uma proposta de 7 milhões de euros (R$ 18 milhões). Ou, se
for o caso, pagar o valor referente.
Desde
o início de conversas, quando foi procurado, o Timão avisou que não
poderia fazer um alto investimento no momento, apesar de ter interesse
na contratação. Tudo porque já pagou a primeira das três parcelas ao
Milan (ITA) por Alexandre Pato, de 5 milhões de euros (R$ 13,6 milhões),
e a primeira das duas de Gil e Renato Augusto, respectivamente a
Valenciennes (FRA) e Bayer Leverkusen (ALE), que somadas dão R$ 9,4
milhões.
Os
valores da proposta por Dedé não foram revelados, mas o Vasco resiste
para se desfazer do atleta, apesar da crise financeira. A expectativa de
representantes e investidores é que o negócio seja feito em 9 milhões
de euros (R$ 24,5 milhões).
A ideia da diretoria cruzmaltina,
temendo a revolta da torcida, é vender o jogador para a Europa, se
continuar a pressão exercida hoje pelos representantes e empresas
parceiras por Dedé. O zagueiro, por sua vez, espera ficar no Brasil até a Copa do Mundo de 2014.
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