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lance capital6 do 2º tempo
Jorge Henrique sofre pênalti de Piauí, e Fábio Santos cobra com perfeição para decretar a virada corintiana. Mogi não teve forças para reagir. -
arbitragempolêmica
José Cláudio Rocha Filho começou confuso, permitiu um gol impedido do Mogi e deu pênalti que gerou reclamações. Mas expulsões foram justas. -
deu certotime do Mundial
Com o esquema campeão, Tite priorizou as rápidas trocas de passe. A falta de ritmo pesou no começo, mas Guerrero, Sheik e Jorge Henrique foram bem.
Mais de 20 mil corintianos foram ao Pacaembu nesta quarta-feira porque
queriam matar a saudade dos campeões mundiais, que não atuavam desde a
vitória sobre o Chelsea, no Japão. Mesmo sem ritmo e com nove dos 11
titulares estreando na temporada, o Timão não decepcionou seu torcedor e
venceu o organizado Mogi Mirim por 2 a 1, de virada, com gols de Jorge
Henrique e Fábio Santos. Das tribunas, o atacante Alexandre Pato viu tudo e vibrou com a vitória alvinegra.
Pato treinou nesta quarta e foi com a delegação ao Pacaembu,
participando da preleção e entrando no clima da equipe. Sua estreia deve
ser no domingo, contra o Oeste de Itápolis, às 17h, no mesmo local. Em
campo, o Timão apresentou dificuldades, principalmente na defesa, mas
soube reagir e buscar a virada. O Mogi teve um impedimento não marcado
em seu gol, mas reclamou do pênalti sofrido por Jorge Henrique que gerou
a virada corintiana.
O resultado leva a equipe de Tite aos sete pontos, mesmo número do
Mogi, e os dois rivais passam a brigar pelas primeiras posições na
tabela do Campeonato Paulista. A equipe do interior terminou o duelo com
dois jogadores expulsos: Roni e Val, que abusaram da força em alguns
lances. Eles não enfrentam o Bragantino, domingo, em Mogi.
Jorge Henrique, do Corinthians, em ação no jogo contra o Mogi Mirim
Susto, empate e aplausos do reforço
Das tribunas, Alexandre Pato pôde sentir um pouco da emoção que terá
quando entrar em campo. A torcida que compareceu ao Pacaembu gritou o
nome de todos os campeões mundiais – alguns com mais força, outros com
menos – e deu combustível extra aos titulares que estreavam na
temporada. Em campo, porém, a falta de ritmo de jogo foi clara.
Com maior qualidade, o Timão até tomou a iniciativa e parecia não ter
perdido a pegada da decisão contra o Chelsea: marcação no campo de
ataque, pressão de Jorge Henrique e Sheik em cima dos laterais e
transições rápidas que animaram os corintianos. Guerrero teve duas boas
chances, de cabeça e em um chute de fora da área. Ambos passaram à
direita do goleiro Daniel.
A falta de ritmo cobrou seu preço na defesa, que apresentou muitas
dificuldades. O organizado Mogi Mirim abriu o placar em seu primeiro
contra-ataque, aos 9 minutos. Correria pela direita, passe para Carlos
Alberto e cruzamento rasteiro para Henrique, que se antecipou à marcação
de Gil e tocou sem chances para Danilo Fernandes. No primeiro lance,
Carlos Alberto estava em posição de impedimento. Por aquele setor, Paulo
André e Fábio Santos deram espaços na marcação.
Por alguns minutos, o Corinthians parou no ferrolho montado pelo
técnico Dado Cavalcanti. Duas linhas de quatro jogadores, um volante
entre eles, e apenas Henrique isolado no ataque. Bem organizado e com
marcação fortíssima, o time do interior exagerou em alguns lances,
irritando os alvinegros aos poucos. O resultado foi a expulsão de Roni,
no fim do primeiro tempo.
O Corinthians já martelava, mas, com um jogador a mais, apostou no que
tem de melhor: as rápidas trocas de passes. Foi assim que Emerson
recebeu livre pela direita e cruzou rasteiro para Jorge Henrique
completar, aos 43 minutos. Primeiro gol dos campeões do mundo em 2013,
para alegria de Pato. Das tribunas, ele aplaudiu e não escondeu o
sorriso. Pouco depois, acenou para a torcida e recebeu uma prévia do que
poderá viver domingo, contra o Oeste, dia de sua provável estreia.
Timão vira e depois só administra
Passada a euforia com a aparição de Pato na plateia, o torcedor queria
ver resultados em campo. Um pouco mais solto, o Timão foi mostrando algo
mais próximo daquele futebol eficiente de 2012. Prova disso foi o passe
preciso em diagonal de Emerson Sheik para Jorge Henrique, que se
enrolou com Piauí e sofreu pênalti – muito contestado pelo Mogi Mirim.
Aos 6, Fábio Santos cobrou no ângulo direito de Daniel, sem chances para
o goleiro: 2 a 1.
A virada no placar tranquilizou o Corinthians. O toque de bola sem
pressa marcou o futebol alvinegro no segundo tempo. Sem alternativa, o
Mogi tentou assustar na base do desespero e da bola aérea. Dado
Cavalcanti colocou o meia Wagninho no lugar de Roniery, mostrando que
não tinha medo de buscar o empate. Ele só não contava com as jogadas
duras de Val, que em seis minutos levou dois amarelos e acabou expulso,
aos 19 minutos.
Com nove contra 11, ficou mais fácil para o Timão administrar o
resultado. Tite até se deu ao luxo de fazer testes, colocando Renato
Augusto no lugar do extenuado Danilo. O reforço corintiano atuou pelo
lado esquerdo, em posicionamento diferente daquele que ocupou em sua
estreia, contra o Mirassol.
O Mogi não levou mais perigo, e a torcida pôde matar as saudades dos
campeões mundiais com uma vitória no Pacaembu. Domingo tem mais, contra o
Oeste. Desta vez, com Alexandre Pato de uniforme, chuteiras e pronto
para estrear pelo Corinthians.
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