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lance capital43 do 2º tempoFelipe se enrola com Cicinho dentro da área, e o árbitro Luiz Vanderlei Martinucho marca pênalti. William bate no meio do gol, sem chances para Danilo, e decreta a vitória da Macaca.
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surpresaPúblicoEm uma tarde chuvosa de quarta-feira, mais de 17 mil corintianos foram receber o time campeão do mundo no primeiro jogo em casa após a conquista. Os reservas, porém, não corresponderam.
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deu certoMarcaçãoA Macaca não foi muito ao ataque, mas soube marcar bem as principais armas do Timão. Romarinho, Guilherme e Giovanni praticamente não apareceram, e Zizao teve atuação apagada.
O retorno do clube campeão do mundo à sua casa foi amargo e com
derrota. Melhor para a Ponte Preta, algoz do Corinthians no Campeonato
Paulista do ano passado e responsável por carimbar a faixa do atual
vencedor do Mundial de Clubes da Fifa. Com um gol de pênalti de William,
aos 43 do segundo tempo, a Macaca fez 1 a 0 no Pacaembu e ofuscou a
festa realizada pela torcida - principalmente para Zizao, substituído no
segundo tempo.
A penalidade de Felipe em Cicinho, marcada pelo árbitro Luiz Vanderlei
Martinucho, foi motivo de reclamação intensa dos corintianos. De
qualquer forma, o resultado leva a Ponte aos quatro pontos na tabela do
Paulistão, enquanto o Corinthians permanece com um. O jogo teve mais de
17 mil pagantes, mesmo às 17h de uma quarta-feira.
Até o pênalti, Zizao era a única atração em campo. Mas nem o chinês
jogou tão bem. Ele entrou cercado de expectativas após as pedaladas e a
assistência para o gol de Giovanni no empate com o Paulista, na primeira
rodada do estadual. Nervoso, ele teve duas chances para marcar, mas
hesitou na hora do chute.
A equipe treinada por Guto Ferreira parecia desinteressada, e nem o
fato de o rival ter o time inteiro reserva em campo fez a Ponte se
arriscar – principalmente na segunda etapa. Mesmo assim, conseguiu a
vitória nos minutos finais.
O Timão volta a campo no próximo domingo, às 17h (horário de Brasília),
contra o Mirassol, fora de casa. No sábado, a Ponte Preta tem o
clássico regional contra o Guarani, às 19h30m, no Brinco de Ouro.
Zizao fica no quase
O reencontro do Corinthians com o Pacaembu após o título mundial não
teve casa cheia por causa do horário do jogo - às 17h de uma
quarta-feira. Mas a torcida compareceu em número bem razoável, e o duelo
atraiu muitas crianças em férias escolares. A maioria delas estava lá
para gritar o nome de Zizao, atleta mais festejado na escalação e também
na entrada em campo, quando foi cercado por dezenas de garotos que
fizeram o baixinho chinês parecer mais um dos fãs.
Romarinho tenta passar pela marcação. Timão teve tarde apagada
Em campo, o atacante fez por merecer o carinho da torcida no Pacaembu.
Se não havia o oportunismo de Guerrero, os dribles de Sheik ou a frieza
de Danilo, as pedaladas que marcaram os dois primeiros jogos de Zizao
voltaram a aparecer. Mas só uma vez, em tentativa de jogada pela
esquerda. Depois, ele levou o troco de Cicinho, da Ponte: o habilidoso
volante deu uma carretilha em cima do chinês, respondendo na bola ao
drible levado anteriormente.
O jogo ficou agradável porque a Ponte se abriu e buscou o jogo. O
melhor caminho era o lado esquerdo do ataque, já que Edenílson não
marcava bem e deixava a ala direita corintiana desprotegida. Por ali
estava Chiquinho, ex-Corinthians, que teve poucas chances em 2012. O
jogador da Macaca tentou provar seu valor com algumas jogadas de efeito e
até uma caneta no estreante zagueiro Gil.
No entanto, quando a Ponte mais precisou de Chiquinho, ele falhou. Na
melhor chance do primeiro tempo, aos 30 minutos, o meia deixou
transparecer o nervosismo ao ficar sozinho na frente do goleiro Danilo
Fernandes. Entre as inúmeras opções que tinha para fazer o gol, ele
resolveu tentar o drible para o lado esquerdo, mas perdeu o ângulo e
possibilitou a recomposição da marcação corintiana.
Do outro lado, Tite tentou confundir a defesa da Ponte ao inverter o
homem de referência na área. Até Zizao apareceu por lá e quase abriu o
placar, após lançamento de Welder: a finalização saiu sem força. No fim
do primeiro tempo, outro lançamento perfeito e outra arrancada de Zizao,
mas sem sucesso. Após o apito final para o intervalo, o chinês foi
questionado: fez um bom jogo?
- Sim - respondeu em português.
Chinês sai, e jogo ‘acaba’
Zizao disse recentemente que queria fazer um gol para dedicar à mãe,
que está morando com ele no Brasil. Sob os olhares dela, nas numeradas
do Pacaembu, o chinês até continuou tentando no segundo tempo, mas foi
tomado pelo nervosismo e pelo receio de errar. A gota d’água foi o
cartão amarelo que levou após uma entrada forte em Artur.
Antes disso, porém, ele se viu diante do gol em uma grande
oportunidade. Aos 14 minutos, o zagueiro Cléber desviou um cruzamento
contra o próprio travessão, e a bola se apresentou limpa para Zizao, a
poucos passos da pequena área e com gol vazio. A torcida, mais uma vez,
se levantou. No entanto, o chinês optou por tocar para o lado e viu a
zaga afastar o perigo.
Em um jogo fraco tecnicamente, só mesmo o chinês animava a torcida,
mesmo sem uma atuação tão destacada quanto a da estreia contra o
Paulista. O esforço em campo foi recompensado aos 25, quando foi
substituído por Léo. Aplausos de todos os lados: das arquibancadas, da
mãe, dos companheiros de time e do técnico Tite, que o saudou com um
aperto de mão e um tapinha na cabeça.
Com uma equipe um pouco mais técnica, a Ponte preferiu se preservar e
não atacou a ponto de ameaçar o gol de Danilo Fernandes. Sem Zizao em
campo, os minutos finais foram de pura monotonia. Até que, aos 43, o
árbitro marcou pênalti numa chegada de Felipe em Cicinho. O lance foi
duvidoso e gerou reclamação dos corintianos. William não quis saber:
bateu com firmeza, sem chances para Danilo. Algoz do Timão no Paulista
de 2012, a Ponte deixou mais amargo o retorno do campeão mundial ao
Pacaembu.
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