quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Blatter volta a elogiar corintianos: 'Não são meros torcedores'

Joseph Blatter, em Tóquio (Foto: Leandro Canônico / Globoesporte.com) 
Joseph Blatter, com a taça do Mundial de Clubes
 
Mesmo um mês após o fim do Mundial de Clubes, a invasão da torcida do Corinthians ao Japão segue repercutindo. O presidente da Fifa, Joseph Blatter, que já havia enviado uma carta ao Timão parabenizando todos os envolvidos pelo título, voltou a mencionar a força da torcida alvinegra, que devolveu à América o principal campeonato de clubes organizado pela entidade máxima do futebol.

– Tivemos um campeão surpreendente, mas um bom campeão, no Mundial de Clubes: o Corinthians, grande clube de São Paulo. Os torcedores do Corinthians mostraram ao mundo que são mais que meros torcedores. O Corinthians ganhou a partida contra o Chelsea, o campeão europeu, e houve muita empolgação nas Américas, de norte a sul, pois o continente voltou a ganhar esse título – afirmou, em entrevista ao site oficial da Fifa.

Estima-se que mais de 20 mil torcedores alvinegros compareceram às partidas contra o Al Ahly, em Toyota, e contra o Chelsea, em Yokohama, pela semi e pela final do Mundial, respectivamente. A última vez que um time sul-americano havia levado a melhor sobre um europeu foi em 2006, quando o Internacional venceu o Barcelona por 1 a 0. Desde então, apenas equipes do Velho Continente haviam conquistado o planeta.

Entre outros assuntos, Blatter também abordou, ao longo da entrevista, a estreia da tecnologia na linha do gol, utilizada pela primeira vez no Mundial de Clubes de 2012. O presidente da Fifa disse ter aprovado o uso do novo recurso, embora nenhum lance polêmico tenha marcado a competição. A Copa das Confederações deste ano, que será realizada no Brasil, repetirá o mesmo sistema, para evitar erros de arbitragem.

– Os árbitros disseram que é uma grande ajuda para eles. Esta é a solução para dizer se a bola entrou no gol ou não. Pelas câmeras de televisão não dá para ver, porque a bola é muito rápida, e o olho humano também não consegue. Agora temos um sistema e precisamos usá-lo – explicou.

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