domingo, 2 de dezembro de 2012

Sheik revela torcida pelo São Paulo na Sul-Americana

coletiva Emerson Sheik no Corinthians (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com) 
Sheik torce pelo São Paulo na Sul-Americana
 
O atacante Emerson Sheik não tem problemas em admitir que é um jogador polêmico. Às vésperas de clássicos, costuma provocar os rivais e ressalta que a brincadeira sadia é boa para o futebol. Antes do duelo contra o São Paulo, às 17h (horário de Brasília) deste domingo, no Pacaembu, entretanto, o corintiano, porém, surpreendeu. Segundo ele, sua torcida na final da Copa Sul-Americana, entre o Tricolor e o Tigre, da Argentina, será para o clube brasileiro.

Apesar de os dois clubes disputarem o clássico pelo Brasileiro mais interessados em outras competições, o são-paulino Wellington acirrou a rivalidade ao dizer que uma vitória faria os alvinegros viajarem tristes ao Japão. Sheik aprovou a brincadeira – mas deixando bem claro que a importância do Mundial de Clubes nem se compara à da Sul-Americana.

- Eu aprovo esse tipo de brincadeira, não entendo como maldade. Infelizmente, algumas pessoas veem assim. Acho bacana. Mas são duas competições diferentes. Não desmerecendo o título que o São Paulo deve ganhar, mas como brasileiro torço sempre para o Brasil, mesmo que seja um rival. São dois grandes clubes se preparando para decisões. O torcedor que for ao Pacaembu verá um belo jogo. Que seja um clássico que fique na memória - declarou.

Sheik admite receio em sofrer uma lesão a esta altura da competição, que o deixaria praticamente fora do Mundial. Ainda assim, promete não tirar o pé nas divididas contra o rival. Caso o São Paulo realmente conquiste o título da competição, os paulistas já têm mais dois encontros confirmados para o ano que vem, na disputa da Recopa Sul-Americana (troféu disputado entre os campeões da Libertadores e da Copa Sul-Americana).

- Sou brasileiro, portanto torço pelo São Paulo. Fato. O clássico de domingo é o último teste para o Mundial. Não quer dizer que se vencer seremos campeões, mas é importante fazer um bom jogo, para chegar forte – completou Sheik.

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