Gil, na chegada à França: zagueiro quer voltar ao Brasil
De férias com a família em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, o zagueiro Gil
vive a expectativa de voltar ao Brasil para defender o atual campeão
mundial e sul-americano. Insatisfeito na Europa, o jogador já comunicou
ao Valenciennes, da França, que quer ser negociado. E deve conseguir.
Sem querer entrar em detalhes sobre o futuro, ele está muito próximo de
reforçar o Corinthians a partir de janeiro.
– Vocês me acharam (risos). Eu estou meio por fora, falei com meu empresário há duas semanas e agora estou na praia, esperando... – desconversou, por telefone.
– Vocês me acharam (risos). Eu estou meio por fora, falei com meu empresário há duas semanas e agora estou na praia, esperando... – desconversou, por telefone.
Depois de muita insistência dele e do Timão, a diretoria do
Valenciennes aceitou negociá-lo. O clube paulista deve pagar cerca de €
3,5 milhões (R$ 9,4 milhões) pelos direitos. A resposta, positiva ou
negativa sobre a oferta, virá no dia 3 de janeiro, data da
reapresentação do elenco alvinegro.
– Eu prefiro ficar um pouco em cima do muro. Falei sobre a minha
vontade de voltar ao Brasil e espero que dê certo. Espero ter uma boa
notícia – ressaltou.
Mesmo que o acordo seja firmado, Gil não chegará imediatamente ao
Timão. O jogador terá de se apresentar ao clube francês no dia 2 de
janeiro e só depois disso poderá regressar ao Brasil. Salários e tempo
de contrato já estão acertados com os corintianos - ele permanecerá no
clube por três temporadas.
Da França, Gil viu o Corinthians conquistar a Libertadores e o Mundial
de Clubes. Apesar de ser um pedido do técnico Tite, ele terá uma forte
concorrência para ser titular. Chicão e Paulo André são os donos das
duas vagas na equipe. O grupo ainda conta com Wallace e Felipe. Anderson
Polga não terá o contrato renovado.
– Eu acompanhei os jogos e foi muito bom. Seria muito legal jogar no Corinthians – disse o defensor, de 24 anos.
Revelado pelo Americano-RJ, Gil apareceu no Atlético-GO e ganhou
projeção no Cruzeiro, de onde se transferiu para o Valenciennes em 2011.
O jogador, contudo, não se adaptou à Europa e poucos meses depois de
ser contratado já pediu à direção para ser negociado.
– Acho que não me adaptei mais pelo clima. O começo foi muito ruim.
Depois, me acostumei, mas não é a mesma coisa que o Brasil – lamentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário