sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Santos vê facilitador por Nenê, mas teme Europa e Corinthians

Interesse do Corinthians e de clubes europeus em Nenê preocupam Santos Foto: Reuters
Interesse do Corinthians e de clubes europeus em Nenê preocupam Santos
O Santos se animou com a possibilidade de contar com Nenê sem investimentos diretos ao Paris Saint-Germain, condição externada pelo próprio jogador antes do embarque ao Brasil, mas sabe que terá dificuldades para acertar com o camisa 10 principalmente pela ideia do jogador de ainda atuar na Europa e diante de um possível novo assédio do Corinthians. O temor de dirigentes santistas é com o jogador no País sofrer mais um chapéu do rival.

Nenê dá preferência ao Santos, mas escutará propostas de outras equipes. O clube alvinegro ainda terá que convencê-lo a baixar os salários de 330 mil euros mensais (cerca de R$ 903 mil) e garante não ter iniciado as tratativas. "É um jogador interessante e que o Muricy gosta. Para todo o clube é uma boa, pois fará só o custeio de salários para trazê-lo. Digo que não conversamos sobre salários com o jogador", afirmou Odílio Rodrigues, vice-presidente santista.

Pesam contra o Santos a perda de três atletas recentemente para o rival: os atacantes Romarinho e Martinez, contratados do Bragantino e Velez Sarsfield, respectivamente, além do meia Renato Augusto, do Bayer Leverkusen, oficializado pelo Corinthians nesta quinta-feira. Renato Augusto era visto como um substituto para a camisa 10 deixada por Paulo Henrique Ganso, negociado em setembro com o São Paulo. O Santos prioriza a contratação de um jogador para a posição, mas tem dificuldade, principalmente, nas tratativas com Montillo, do Cruzeiro.

Dirigentes santistas tentam amenizar a pressão por contratações ressaltando as dificuldades de trazer o meia argentino ou repatriar o ídolo Robinho, principal alvo. Nenê tem contrato com o PSG até junho e perdeu espaço recentemente com o técnico italiano Carlo Ancelotti. O jogador quase acertou com o Corinthians na última janela de transferências. A negociação brecou pela não aceitação dos franceses a proposta de empréstimo gratuito. O jogador já tinha bases salariais, cerca de R$ 500 mil, acordadas com o rival.

Terra

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