Está entre as principais discussões atuais do Peru o pedido para que
Paolo Guerrero receba os "Laureles Deportivos", máxima distinção
honorífica concedida pelo governo do país a atletas e dirigentes. A
questão é se o centroavante do Corinthians merece ou não a honraria.
De acordo com Gastón Remy, titular do Conselho Superior de Justiça Desportiva e Honrarias do Esporte (CSJDHD) - o órgão responsável pelos "Laureles" -, o jogador só poderia ser homenageado se tivesse conquistado o título mundial pelo Peru. No entanto, a pressão popular pode fazer uma exceção ser aberta.
Seguindo o trâmite burocrático necessário, a solicitação partiu da Federação Peruana de Futebol (FPF) e passou pelo Instituto Peruano do Desporto (IPD). Na última quinta-feira, Remy confirmou a chegada do pedido ao CSJDHD, que reunirá seus sete membros para tomar a decisão.
"O que eu tenho de fazer agora é chamar os colegiados. Eles votando a favor, firmo a resolução imediatamente", disse o titular do CSJDHD, para quem a questão só será resolvida no próximo ano, pois alguns membros do conselho passam as festas de fim de ano fora de Lima. Há dois graus nos "Laureles". Se aprovado o pedido pelo tributo a Guerrero, o atacante se enquadrará no maior deles, a "Gran Cruz", ganhando uma medalha, um diploma e uma inscrição de seu nome em um local indicado pelo IPD. Caso a solicitação seja recusada, como espera Remy, serão entregues "felicitações" ao camisa 9 corintiano.
"A Lei de Promoção e Desenvolvimento do Esporte, em seu artigo 50, diz claramente que se outorgam distinções e honrarias a desportistas, técnicos, dirigentes e auxiliares de uma seleção nacional. O regulamento dessa lei assinala que se entreguem homenagens a pessoas que representaram o Peru. O artigo 43 é claro, diz sempre ‘representando o Peru’", comentou o titular do CSJDHD.
Na pressão popular e de meios de comunicação do país para que o atacante seja laureado, é citada a exceção que já foi aberta para Kina Malpartida, boxeadora campeã mundial em 2009. E Guerrero é uma figura muito mais conhecida e venerada do que a superpluma.O IPD, que encaminhou o pedido de "Laureles" para o corintiano, reconhece os obstáculos encontrados no regulamento, mas cita o "carisma" do candidato como argumento forte. "É um ícone do esporte peruano", disse o presidente do instituto, Francisco Boza.
Já a Federação Peruana, autora original da solicitação, lembra que o Mundial de Clubes da Fifa é diferente da versão anterior da competição, que colocava em confronto apenas o campeão sul-americano e o campeão europeu de futebol. "Os eventos que outros peruanos ganharam eram campeonatos intercontinentais."
De acordo com Gastón Remy, titular do Conselho Superior de Justiça Desportiva e Honrarias do Esporte (CSJDHD) - o órgão responsável pelos "Laureles" -, o jogador só poderia ser homenageado se tivesse conquistado o título mundial pelo Peru. No entanto, a pressão popular pode fazer uma exceção ser aberta.
Seguindo o trâmite burocrático necessário, a solicitação partiu da Federação Peruana de Futebol (FPF) e passou pelo Instituto Peruano do Desporto (IPD). Na última quinta-feira, Remy confirmou a chegada do pedido ao CSJDHD, que reunirá seus sete membros para tomar a decisão.
"O que eu tenho de fazer agora é chamar os colegiados. Eles votando a favor, firmo a resolução imediatamente", disse o titular do CSJDHD, para quem a questão só será resolvida no próximo ano, pois alguns membros do conselho passam as festas de fim de ano fora de Lima. Há dois graus nos "Laureles". Se aprovado o pedido pelo tributo a Guerrero, o atacante se enquadrará no maior deles, a "Gran Cruz", ganhando uma medalha, um diploma e uma inscrição de seu nome em um local indicado pelo IPD. Caso a solicitação seja recusada, como espera Remy, serão entregues "felicitações" ao camisa 9 corintiano.
"A Lei de Promoção e Desenvolvimento do Esporte, em seu artigo 50, diz claramente que se outorgam distinções e honrarias a desportistas, técnicos, dirigentes e auxiliares de uma seleção nacional. O regulamento dessa lei assinala que se entreguem homenagens a pessoas que representaram o Peru. O artigo 43 é claro, diz sempre ‘representando o Peru’", comentou o titular do CSJDHD.
Na pressão popular e de meios de comunicação do país para que o atacante seja laureado, é citada a exceção que já foi aberta para Kina Malpartida, boxeadora campeã mundial em 2009. E Guerrero é uma figura muito mais conhecida e venerada do que a superpluma.O IPD, que encaminhou o pedido de "Laureles" para o corintiano, reconhece os obstáculos encontrados no regulamento, mas cita o "carisma" do candidato como argumento forte. "É um ícone do esporte peruano", disse o presidente do instituto, Francisco Boza.
Já a Federação Peruana, autora original da solicitação, lembra que o Mundial de Clubes da Fifa é diferente da versão anterior da competição, que colocava em confronto apenas o campeão sul-americano e o campeão europeu de futebol. "Os eventos que outros peruanos ganharam eram campeonatos intercontinentais."
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