sábado, 1 de dezembro de 2012

Com Felipão de volta, Sheik sonha em vaga na Seleção: ‘Por que não?’

coletiva Emerson Sheik no Corinthians (Foto: Daniel Romeu / Globoesporte.com) 
Emerson mira chance na Seleção com Felipão
 
A escolha do técnico Luiz Felipe Scolari para o comando da Seleção Brasileira animou o atacante Emerson. Herói do título do Corinthians na Libertadores deste ano, com dois gols na final contra o Boca Juniors, o jogador nunca foi lembrado por Mano Menezes. No entanto, com Felipão, ele torce para que tudo seja diferente.

Antes de Emerson se tornar jogador do Corinthians, Scolari pediu à diretoria do Palmeiras sua contratação – os altos valores impediram o negócio. Ciente de que o atual treinador da Seleção gosta de seu futebol, Sheik acredita que a mudança no comando técnico do time pode ser um incentivo a mais para buscar títulos pelo Timão e ser lembrado nas convocações.

- Fiquei feliz pela escolha embora. É um treinador vencedor, por isso está lá com o (Carlos Alberto) Parreira (coordenador técnico da Seleção). Como brasileiro, fiquei feliz. Pelas declarações dele fico motivado, e por que não sonhar com uma convocação? Eu me naturalizei no Catar, mas fui impedido de jogar pela Fifa, porque já tinha jogada pelo Brasil na base. Só posso jogar pela Seleção Brasileira. Sendo ou não convocado, é uma motivação a mais para voltar forte ano que vem, buscar títulos - disse.

Por mais de uma vez o atacante manifestou vontade de permanecer no Timão para o ano que vem. Em caso de título mundial, no entanto, boas atuações de Sheik podem aumentar ainda mais a cobiça do sheik "verdadeiro", do Catar - que poderia fazer uma proposta boa para tentar levar o jogador de volta ao futebol árabe. Ainda assim, ele não se vê longe do Corinthians na próxima temporada.

- Tenho amizade com o sheik do Catar. Um cara que gosta de mim, por algumas vezes tentou me tirar do Brasil. Mas eu estou bem aqui, feliz. Não depende de grana. Lá eu receberia muito mais, mas dinheiro não traz felicidade. Não consigo me ver longe do Corinthians ou dos meus filhos. Moro a 45 minutos de distância deles, e não consigo ficar uma semana sem visitá-los. Mas eles (dirigentes árabes) sempre vêm muito forte. Eu quero ficar - declarou.

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