Dia 2 de dezembro de 2007 foi certamente o pior dos 102 anos de
história do Corinthians. Mas foi nele que um "bando de loucos" resolveu
dar as mãos a um clube que estava no fundo do poço e ajudou a reerguê-lo
até o topo do mundo, conquistado pelo Timão no dia 16 de dezembro de
2012.
É verdade que a vitória por 1 a 0 sobre o Chelsea, na decisão do Mundial de Clubes, em Yokohama (assista aos melhores momentos), não tem a mesma importância do que a conquista inédita (e invicta) da Libertadores da América, obsessão alvinegra durante décadas. Mas o triunfo no Japão representa a consolidação do "eu nunca vou te abandonar".

Brasileiros invadem o Japão atrás do Corinthians
Fiel como poucas, a torcida do Corinthians certamente é uma das
protagonistas do processo de reconstrução do clube após a queda para a
Série B. A "invasão" de milhares de alvinegros no Japão coroa isso de
tal forma que chamou a atenção do mundo inteiro. Os estádios de Toyota e
Yokohama viveram dias de Pacaembu.

Torcida do Timão chegando ao estádio da final
A quem estava longe poderia até parecer exagero falar em "invasão", mas
foi apenas realidade. Nas ruas japonesas era comum escutar um "Vai,
Corinthians". Mais comum ainda em dias de jogos, quando as portas dos
estádios eram tomadas pelo preto e branco do segundo clube mais popular
do Brasil.
Os números atingidos pelo Timão como mandante nos últimos cinco anos
apenas comprovam essa relação apaixonada da Fiel com o clube. Para se
ter uma ideia, o público pagante total em 2007, em 32 jogos, foi
553.106. Nesta temporada, a melhor da história alvinegra, foram 907.277
pagantes em 38 jogos.
A diferença de 2007 para os outros anos também impressiona. Se em 2012, a Fiel chegou a quase 1 milhão de público pagante, em 2008, 2009, 2010 e 2011, o clube alvinegro teve média de público anual superior a 800 mil torcedores. Não é à toa, portanto, que a diretoria trata a torcida como seu maior patrimônio.
A diferença de 2007 para os outros anos também impressiona. Se em 2012, a Fiel chegou a quase 1 milhão de público pagante, em 2008, 2009, 2010 e 2011, o clube alvinegro teve média de público anual superior a 800 mil torcedores. Não é à toa, portanto, que a diretoria trata a torcida como seu maior patrimônio.
Nesses anos de reconstrução, porém, nem tudo foi perfeito. Se por um
lado a Fiel vibrou com o retorno à Série A, a contração de Ronaldo e as
conquistas do Paulistão, da Copa do Brasil, do Brasileirão e da
Libertadores, por outro, a eliminação para o Tolima mexeu com as
estruturas do clube. Mas uniu ainda mais o torcedor.
Se vai ser mais ou menos vitorioso do que os seus rivais nas próximas
décadas, o Corinthians não pode prever, mas é certo que a Fiel nunca vai
te abandonar, Timão.
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