
Cléber relaxa na piscina do CT do Corinthians
O zagueiro Cléber teve a estreia dos sonhos no Corinthians: escalado na
zaga ao lado de Felipe contra o Bahia, ele participou da vitória da sua
equipe por 2 a 0, após uma série de oito partidas de jejum, e ainda
marcou o segundo gol alvinegro, logo na primeira vez em que vestiu a
camisa do Timão. Uma “dor de cabeça boa” para o técnico Tite, que atualmente tem Gil e Paulo André como titulares.
O clube do Parque São Jorge ainda tem a melhor defesa do Campeonato
Brasileiro, com 17 gols sofridos em 25 jogos. O líder Cruzeiro, por
exemplo, foi vazado 20 vezes, tendo 22 pontos a mais que o Corinthians.
Tranquilo em relação às oportunidades que terá no Timão, Cléber espera
provar ao seu treinador no dia a dia que pode ser titular.
– Todo jogador pensa em jogar e quer estar em campo. Eu trabalho no dia
a dia, como todos. Quando o professor me deu oportunidade, pude mostrar
um pouco, apesar de estar fora de ritmo. Vou trabalhar e deixar à mercê
do professor – afirmou o defensor.
A primeira opção de Tite como zagueiro reserva vinha sendo Felipe, que
quase deixou o clube no ano passado, mas foi mantido no elenco a pedido
do técnico. Contra o Bahia, o técnico foi “obrigado” a escalar Cléber
também, já que tanto Gil como Paulo André estavam suspensos – o primeiro
por ter sido expulso na derrota para a Portuguesa, o outro por ter
recebido o terceiro cartão amarelo.
Vou trabalhar e deixar à mercê do professor"
Cléber, zagueiro
do Corinthians
Apesar da estreia iluminada, Cléber não quer saber de polêmica com os
concorrentes. Contratado da Ponte Preta para o segundo semestre, o
zagueiro disse respeitar o tempo que os companheiros de elenco já tem no
clube e elogiou a dupla titular, citando o bom retrospecto no
Campeonato Brasileiro.
– O Paulo André e o Gil estão bem. Não à toa eles são a defesa menos
vazada. São grandes companheiros, dentro e fora de campo – completou.
Apresentado no fim de julho, Cléber deu claros sinais de ansiedade e
satisfação desde que chegou ao Corinthians. Chamado de mercenário pela
maior parte da torcida da Ponte Preta, que se revoltou com a sua saída, o
defensor se disse "mais um louco do bando" para o Timão. E passou dois
meses adquirindo experiência dentro do esquema tático de Tite para,
enfim, fazer sua estreia.
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