
Arena Corinthians já está com 90% das obras concluídas
A reportagem do Jornal Nacional mostrou, no último sábado, que
Corinthians e Palmeiras se uniram, mesmo sem saber, por uma causa nobre.
Afinal, parte do material da demolição do antigo Palestra Itália foi reutilizado na Arena Corinthians (assista ao vídeo ao lado com a matéria do JN).
No entanto, a Odebrecht, construtora responsável pela obra do novo
estádio do Timão, explicou que o torcedor palmeirense não encontrará
mais "um pedacinho" do Palestra na casa do rival. Isso porque o material
do estádio demolido foi utilizado sim, mas já foi descartado. O entulho
foi aproveitado em estruturas provisórias e depois levado para aterros
sanitários, como explica, através de assessoria, a própria Odebrecht.
"As obras da Arena Corinthians fizeram uso temporário de material
reciclado em forrações de pisos para máquinas pesadas. O mesmo já foi
retirado após o uso e encaminhado para aterros sanitários certificados. O
material reciclado teve várias origens, incluindo fornecedores externos
especializados. Apenas 10% dos materiais reciclados de origem externa
foram fornecidos pela empresa Eco-X, sendo que nada mais resta na área
da construção".
Mesmo explicando que não utilizou o material do Palestra Itália na
estrutura definitiva da Arena Corinthians, a Odebrecht ressaltou a
importância do reaproveitamento em qualquer construção.
"A obra colaborou com a prática de sustentabilidade ao reduzir o
consumo de materiais mais nobres e dar utilidade temporária a detritos
que seriam descartados, uma iniciativa alinhada com os preceitos mais
modernos de engenharia. A construção da Arena Corinthians, cujas obras
já atingiram 90% de conclusão, é marcada por várias inovações que a
tornam referência em respeito ambiental".
O reaproveitamento é comum entre empreiteiras e construtoras, que,
responsáveis por metade do lixo produzido na cidade de São Paulo, são
obrigadas pela Prefeitura a fazer o descarte em aterros. Entretanto,
levando o lixo até usinas de reciclagem, pagam valor 40% mais barato. As
construtoras que compram o material reciclado também pagam valor abaixo
do mercado.
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