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Em
março, Roberto Di Matteo assumiu interinamente o Chelsea, mediante a
saída de André Villas-Boas. Ao final da temporada, o italiano reergueu o
clube, levando-o às conquistas da FA Cup e, principalmente, da
Liga dos Campeões da UEFA. Em boa base, o treinador, com contrato
renovado para os próximos dois anos pelo time londrino, não projeta
realizar muitas mudanças para a próxima temporada dos Blues.
"Não
esperaria mudanças radicais. Gostaria que nós fôssemos um bom time, que
pode sempre competir e sempre na briga pelos objetivos que o clube
traçou. Desta forma, não acho que haverá uma grande reformulação em como
lidamos com o jogo. Novos jogadores vão ser integrados, e vamos tentar
tirar o melhor deles", disse o comandante.
Em relação à equipe que bateu na decisão da Champions League o Bayern de Munique, nos pênaltis, o Chelsea perdeu sua dupla de ataque titular, formada pelos marfinenses Didier Drogba, que foi para a China, e Salomon Kalou, liberado pelo clube. Por outro lado, os meia-atacantes Marko Marin, alemnao ex-Werder Bremen, e o meia-atacante Eden Hazard, francês ex-Lille, já foram contratados.
O
brasileiro Hulk, do FC Porto e da Seleção, pode ser o próximo a
desembarcar em Londres. Com as novas peças, Di Matteo sabe que irá se
esperar muito do Chelsea, uma vez que a equipe é a atual campeã
europeia, e precisa se recuperar da fraca liga nacional realizada na
última temporada.
Com o título continental,
o Chelsea também irá disputar no final do ano a Copa do Mundo de Clubes
da FIFA. Na competição, o time poderá enfrentar o Corinthians, que
levantou a taça da Libertadores nessa quarta-feira, após bater o Boca
Juniors no Pacaembu.
"Certamente temos que
buscar algo melhor no Campeonato Inglês, pois ficamos 25 pontos atrás
dos líderes, então este será um trabalho duro. Meu trabalho é fazê-los
se sentirem confiantes e que eles coloquem seus talentos em serviço do
clube, para que possamos vencer mais jogos", completou.
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