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lance capital44 do 1º tempoSuperior na primeira etapa, o Timão vai para o intervalo após chance perdida. Douglas recebe bola de Jorge Henrique e, sozinho, cabeceia para fora.
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deu certomarcaçãoO Corinthians criou dificuldade para os donos da casa. Roubou 20 bolas e fez 26 desarmes (contra nove roubadas e dez desarmes do Vasco).
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retornoTenorioO equatoriano voltou a jogar cinco meses depois de uma lesão no tendão de Aquiles. Mostrou empenho e deu mais movimentação ao Vasco.
Em seu terceiro confronto no ano, Vasco e Corinthians entraram em campo
neste domingo, em São Januário, com retrospectos extremamente positivos
de suas defesas e jogadores que já se conhecem muito bem. O empate por 0
a 0 foi um reflexo de mais um bom desempenho do setor nos dois times,
apesar dos desfalques. A estatística para ambos melhorou: cariocas agora
acumulam seis jogos sem sofrer gol, e os paulistas levaram dois no
mesmo período.
O Vasco pode até lamentar a chance desperdiçada de assumir a liderança
do Campeonato Brasileiro, pois foi a 31 pontos, um a menos do que o
Atlético-MG, que não atuou nesta 14ª rodada (contra o Flamengo) por
causa do pedido do Botafogo de interdição do gramado do Engenhão. No
entanto, correu o risco de ser derrotado, numa partida em que o
Corinthians foi superior no primeiro tempo e em parte do segundo -
terminando o jogo com oito finalizações, contra apenas quatro dos donos
da casa.
- Acho que o Corinthians foi melhor, principalmente no primeiro tempo.
Mas não saiu o gol. O campo ruim prejudicou o toque. Está de bom
tamanho, sair de São Januário com um ponto é bom - afirmou o zagueiro
Paulo André.
O Vasco só conseguiu equilibrar a partida depois das entradas, no
segundo tempo, de Felipe (aos 15 minutos) e Tenorio (aos 25) nos lugares
de Carlos Alberto e Eder Luis. Após a partida, o discurso dos jogadores
era de satisfação com o ponto conquistado.
- Foi um ponto importante, espero que no final do campeonato a gente
fique feliz com ele. Poderíamos ter jogado mais, criado mais, mas jogar
contra o Corinthians é sempre difícil. Por outro lado, também não
levamos gols. Não é coisa do outro mundo empatar com o Corinthians -
argumentou Juninho.
Os dois times voltam a jogar na próxima quarta-feira. O Vasco, que
neste domingo não teve Dedé na zaga, enfrenta o Sport na Ilha do Retiro,
às 19h30m (de Brasília). O Corinthians, que teve o desfalque de Chicão,
pega o Atlético-GO no Pacaembu, às 20h30m.
O
equatoriano Tenorio, que voltou a jogar depois de cinco meses, enfrenta
a marcação de Ralf e Paulo André
Corinthians acumula desarmes e chances perdidas
Desde o fim do ano passado, quando brigaram até a última rodada pelo
título do Campeonato Brasileiro, Vasco e Corinthians têm feito jogos
equilibrados. Foi assim no confronto pelas quartas de final da Taça
Libertadores, em que houve apenas um gol em 180 minutos de bola rolando,
com vantagem para os paulistas numa cabeçada de Paulinho.
A história recente do confronto estava a favor do Corinthians, que nos
últimos cinco jogos contra o rival conquistara três vitórias e dois
empates - além da classificação na Libertadores. Neste domingo, o começo
do jogo teve o mesmo panorama, com o Vasco precisando se cuidar na
defesa para não sofrer gol, mesmo jogando em casa.
Logo aos quatro minutos, o zagueiro Douglas travou Romarinho quando o
atacante estava livre na grande área para finalizar. Pouco depois,
Fernando Prass fez uma defesa estranha em chute de Jorge Henrique,
espalmando para o lado uma bola no meio do gol. A pressão continuou e,
aos 14, o goleiro do Vasco rebateu mal uma cobrança do meia Douglas, e a
sobra parou nos pés de Romarinho, que chutou em cima de Douglas, mas o
do Vasco.
O Vasco não conseguia se impor. O Corinthians acumulava roubadas de
bola, evitando uma troca de passes mais intensa ou contra-ataques
perigosos. Em jogada individual, aos 29 minutos, o time da casa enfim
teve uma boa chance, com o lateral-esquerdo William Matheus passando por
três marcadores antes de chutar para defesa segura de Cássio.
Mas era o Corinthians que mandava na partida. A movimentação de meias e
atacantes ajudou a confundir a defesa, formada por Douglas e Fabrício -
substituto de Dedé, suspenso. Em boa arrancada, aos 38 minutos,
Romarinho tabelou com Danilo e chutou, mas a bola saiu fraca, defendida
com facilidade por Prass.
A melhor chance do primeiro tempo aconteceu aos 44 minutos, novamente
com o Corinthians. Jorge Henrique, que teve boa atuação, fez cruzamento
preciso para Douglas, que entrou livre, quase na pequena área, mas
cabeceou mal, para o chão, e a bola saiu por cima do gol.
À italiana, Juninho reclama de marcação da arbitragem
Vasco melhora, mas não o suficiente
A dificuldade do Vasco em se encontrar no jogo aumentou no início do
segundo tempo. O Corinthians, que na primeira etapa finalizara quatro
vezes (contra duas do adversário), aumentou a pressão e começou a
arriscar mais. Aos nove minutos, Prass deu rebote em chute de Ralf e fez
defesa plástica em conclusão de Jorge Henrique - mas o lance já estava
paralisado, por impedimento. Em seguida, foi a vez de Romarinho chutar
cruzado e obrigar Prass a se esforçar mais uma vez.
A torcida do Vasco, que via o Corinthians se manter no campo de ataque,
passou a gritar o nome de Felipe. E o técnico Cristóvão Borges decidiu
atender ao pedido aos 15 minutos. Tirou o pouco participativo Carlos
Alberto, na tentativa de controlar mais o jogo no meio-campo. Mas o
Corinthians ainda assustava. Aos 20, em saída de bola errada de William
Matheus, Paulinho recebeu de Jorge Henrique e chutou cruzado, para fora.
Tite colocou Guerrero no lugar de Jorge Henrique. Pouco depois,
Cristóvão escalou Tenório, que não atuava havia cinco meses, na vaga de
Eder Luis, que teve mais uma atuação apagada. O equatoriano se saiu
melhor do que o peruano. Demonstrou empenho e ajudou a dar mais
movimentação ao time do Vasco, que equilibrou a partida na segunda
metade da etapa final, chegando mais ao ataque.
Em um lance envolvendo os dois reservas, Tenorio tabelou com Felipe,
mas viu Cássio chegar antes à bola. O goleiro ainda deu um susto nos
corintianos ao ser driblado na lateral da área por William Matheus. Mas o
cruzamento do vascaíno saiu forte, sem perigo, mantendo o zero no
placar.
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