Dono do Grupo que detém 55%
dos direitos do jogador afirma que multa rescisória é muito alta e
avisa: 'Por mim ele já estaria no Inter'
A "novela" Paulo Henrique Ganso está longe de ter um fim. Neste
sábado, Delcir Sonda, dono do Grupo DIS, que detém 55% dos direitos
econômicos do jogador, reiterou a vontade de levar o meia para o
Internacional, mas deixou claro que a empresa não está disposta a pagar o
valor que o Santos pede pelos 45% que possui.
Publicamente, o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro afirma que
só negocia o meia pelo valor integral da multa rescisória, que é de R$
53 milhões para clubes nacionais. Dessa quantia, a DIS teria de pagar R$
23,8 milhões, correspondente à porcentagem santista. Contudo, nos
bastidores, reconhecendo que Ganso está em baixa, cartolas do clube já
admitem vender o atleta por menos.
“Se dependesse de mim, ele estaria no Internacional, mas depende do
Santos. Ganso tem contrato, existiu uma proposta (do Internacional) e
teria de avançar. O valor da multa rescisória é inviável”, comentou.
Delcir também afirmou que não sabe qual será o desfecho desse
imbróglio. “Hoje, a gente não sabe o que pode acontecer. Depende do
Santos. A multa é alta, vamos aguardar.”
Diferentemente do que fazia no passado, o presidente santista admite a saída do jogador, que, segundo ele, não quer mais jogar pelo clube de Vila Belmiro. Delcir Sonda reconhece que a relação do Maestro com a torcida alvinegra está estremecida, mas culpa o Santos por isso.
“Houve um desgaste. Mas o Luis Alvaro é quem tem de falar. Teve muita conversa. Ele (Luis Alvaro) fala em plano para o Ganso, mas é algo muito diferente do que foi feito para o Neymar”, comentou o empresário, que acha difícil a ida do camisa 10 para o Corinthians, arquirrival do Peixe.
“É difícil ir para um time grande como o Corinthians. É do mesmo Estado do Santos. Não posso falar sobre isso. Teve uma proposta lá atrás. Agora, não”, finalizou.
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