Quando aceitou o convite do ex-presidente Andrés Sanchez para assumir o
comando do Corinthians, em outubro de 2010, o técnico Tite abriu mão de
comandar o Al-Wahda, dos Emirados Árabes Unidos, no Mundial de Clubes
da Fifa. Menos de dois anos depois, o treinador precisa de uma vitória
sobre o Boca Juniors na final da Copa Libertadores para garantir vaga no
Mundial, dessa vez à frente de um time brasileiro.
“Quando eu recebi o convite do Corinthians, abri mão do Mundial. Agora
estou a um jogo de voltar ao Mundial”, declarou o treinador nesta
segunda-feira, após treino no CT Joaquim Grava.
Tite lembrou do seu início de carreira ao ser questionado se essa é a
partida mais importante de sua vida. “Se não tivesse sido campeão no
Veranópolis, com o Edgar de diretor, não estaria aqui. Falar do mais
importante jogo da carreira é difícil, mas é o de maior visibilidade,
sim”, comentou.
No Brasileiro de 2010, Tite pegou o Corinthians em crise, após a
demissão de Adilson Baptista, venceu cinco partidas, empatou três e
terminou o Brasileiro em terceiro lugar.
No ano seguinte, o Timão passou por um dos seus maiores vexames na
história, com a derrota para o Tolima, na Pré-Libertadores. A diretoria
bancou a permanência do técnico gaúcho, que deu a volta por cima e
conquistou o Brasileiro.
Agora, Tite levou o Corinthians a um momento histórico, o de disputar
uma final de Libertadores pela primeira vez. Com o empate por 1 a 1 em
La Bombonera, na semana passada, a equipe alvinegra está a uma vitória
do título inédito, quarta-feira, a partir das 21h50, no Pacaembu.
“Dá para falar que no futebol se aprende vencendo e perdendo. Aprendeu
caindo [para a Série B, em 2007] e sendo campeão depois e aprendeu sendo
campeão brasileiro no ano passado”, comentou.
UOL
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