domingo, 1 de julho de 2012

Ajax libera, e Cvitanich poderá jogar a final contra o Corinthians na quarta

A novela que envolve o atacante Darío Cvitanich, Boca Juniors e Ajax ganhou ares de melodrama neste domingo, quando ele cumpriu a promessa do dia anterior e foi treinar na Bombonera, mesmo sem ter mais contrato com o clube argentino.
 
O empréstimo do jogador ao Boca terminou no sábado, quando ele teve seu último dia de trabalho oficial. A negociação para que Cvita, como é chamado em Buenos Aires, pudesse disputar a final de quarta-feira contra o Corinthians, em São Paulo, quase não deu certo. O Ajax, inicialmente, parecia disposto a liberar, mas depois exigiu uma quantia em dinheiro, que não foi aceita. No capítulo final, pesou a vontade do jogador, que conseguiu convencer os holandeses. O sinal positivo foi dado na tarde deste domingo.
Darío Cvitanich cercado pela torcida do Boca Juniors (Foto: Alexandre Lozetti / Globoesporte.com) 
Darío Cvitanich é cercado pela torcida no treino deste domingo
 
Ainda sem saber se teria sucesso, Cvitanich esteve na segunda parte do coletivo, em que o time reserva goleou os garotos das categorias de base por 6 a 1. Não contente em demonstrar seu desejo de permanecer no time do coração, o atacante fez dois gols (VIatri e Blandi, com mais dois cada, completaram o placar).

- Sou adulto, consciente que pode haver consequências se eu não me apresentar na data marcada. Mas ainda não sei quando tenho que viajar para a Holanda e vou ao Brasil torcer pelos meus companheiros - afirmou.

Cvitanich já sabia das boas chances de acordo e abriu mão das férias para acompanhar o Boca na última partida. Ele não gostaria de voltar à Europa e havia garantido que, mesmo sem a permissão do Ajax, estaria no Pacaembu pelo menos para torcer. Em 36 partidas pelo Boca, fez dez gols. Na final, ele será reserva de Mouche e Silva.

Caso tenha sido mesmo seu último treino com o Boca Juniors, Cvitanich teve uma despedida comovente. Na saída da Bombonera, foi cercado por torcedores, tirou muitas fotos, recebeu aplausos e ouviu até uma música improvisada que pedia: “Darío, não se vá!”

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