Direitos de Dedé são divididos em três partes
Gente que atua nas negociações envolvendo Dedé acredita numa
considerável redução no preço do zagueiro. Isso por ter a informação de
que os empresários donos de 55% dos direitos econômicos do jogador estão
dispostos a manter suas participações. Nesse caso, o comprador precisa
adquirir apenas os 45% do Vasco.
Se isso acontecer, o preço diminui de 7 milhões de euros para 3,15
milhões de euros correspondentes à parte vascaína, pelo menos em tese.
Como tem o poder de assinar a transferência, a diretoria do time do Rio
pode exigir o pagamento da multa integral e discutir na Justiça o
repasse aos parceiros.
A situação é parecida com a vivida pelo Santos na transferência de
Ganso. O clube alvinegro começou exigindo o valor da multa integral, mas
depois aceitou receber do São Paulo apenas a sua parte.
No caso de Dedé, segundo os envolvidos no negócio, há um acordo entre
Vasco e investidores. Nele o clube se compromete a efetuar a venda
mediante o pagamento de 7 milhões de euros pelos 100% dos direitos
econômicos.
Como o Vasco, a Liga Participações & Intermediações tem uma fatia
de 45%. Outros 10% pertencem ao clube Villa Rio, de agentes cariocas.
Se mantiverem suas participações, os empresários apostarão numa venda
para o exterior em médio prazo, lucrando mais do que agora.
Pretendido pelo Corinthians, Dedé interessa também ao Cruzeiro, que entrou fortemente na disputa, conforme apurou o blog.
Renê Simões, dirigente remunerado do Vasco, não atendeu aos telefonemas do blog na noite deste domingo.
Blog do Perrone
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