Paolo Guerrero comemora o título desfilando com a bandeira do Peru em Yokohama
Quando Paolo Guerrero
saiu mancando do jogo contra o São Paulo, o último do Corinthians no
Campeonato Brasileiro, no dia 2, o temor de todo corintiano era de que o
peruano acabasse sendo cortado da lista do Mundial de Clubes. A lesão
era grave: estiramento no ligamento colateral medial do joelho direito.
Mas o técnico Tite, respaldado pelo departamento médico do Timão,
resolveu bancar o centroavante. Guerrero mostrou comprometimento,
empenhou-se na recuperação e o resultado veio em campo – foram dele os
dois gols da equipe no Mundial, nas vitórias sobre Al Ahly e Chelsea.
Recuperação milagrosa? Não para o fisioterapeuta Bruno Mazziotti.
Profissional famoso por seu trabalho com Ronaldo Fenômeno, Mazziotti
destacou o empenho de Guerrero no tratamento, que incluiu sessões de
fisioterapia com eletrodos durante o voo para o Japão e infiltração de
corticóide e analgésico.
– Não foi milagre, foi dedicação e trabalho. Ele é um jogador
aguerrido, que se dedicou no tratamento e não dormiu tratando
intensamente da lesão. Acabou coroado com gols na semi e final. Méritos
dele e do DM (Departamento Médico) – disse Mazziotti.
Justamente por toda a dificuldade que enfrentou para estar em campo,
Guerrero era um dos jogadores mais contentes com a conquista.
– Estou muito feliz, porque, depois do sacrifício que fiz, da
preparação que tive, este título foi merecido. Não são só os jogadores
que trabalham, tem todo um corpo técnico, os roupeiros... muita gente –
disse o peruano.
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