Clube cita a audiência alta dos jogos para valorizar os espaços no uniforme
O Corinthians foi um dos pioneiros entre os clubes grandes a lotear o
uniforme para patrocinadores, semelhante a um “macacão de Fórmula 1” ou
então a um “abadá”. A estratégia de poluir visualmente visava angariar
dinheiro para pagar Ronaldo, em 2009. A poluição visual na camisa acabou
de maneira que o clube não queria.
O contrato com a Hypermarcas se encerrou em abril, que foi o maior
contrato publicitário entre os times nacionais (R$ 50 milhões). A
empresa havia feito acordos pontuais em maio, mas não definiu se fecha
novo acerto para o duelo contra o Vasco, quarta-feira, no Rio, pela
Libertadores.
A última vez que o Corinthians usou uniforme sem nenhum patrocinador
foi no começo de 2009, no início da era Ronaldo no clube. O Fenômeno
contribuiu para que o Corinthians colocasse logomarca até debaixo das
mangas do uniforme para divulgar desodorante.
A utilização de camisa toda branca não deverá durar muito tempo, diz o
vice-presidente de futebol do Corinthians, Luis Paulo Rosenberg. O
dirigente conta que os altos índices de audiência no Ibope servem para
mensurar o potencial do Corinthians com investidores.
“Quanto vale a camisa do Corinthians? O Corinthians tem grandes índices
no Ibope. O segundo time aparece bem atrás. A economia não esta a mesma
de 2 anos atrás”, diz Rosenberg.
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