quinta-feira, 3 de maio de 2012

Gobbi dispara contra juiz: ‘Não posso consentir com um serial killer’

Mario Gobbi Corinthians (Foto: Ag. Estado) 
Mario Gobbi explicou desabafo logo após o jogo, em Guayaquil 
 
A arbitragem do colombiano Jose Buitrago no empate por 0 a 0 do Corinthians com o Emelec-EQU, na última quarta-feira, pelas oitavas de final da Taça Libertadores, revoltou o presidente alvinegro Mário Gobbi. Ainda em Guayaquil, local do jogo, o mandatário do Timão detonou o juiz além de criticar a organização da Libertadores. Nesta quinta-feira, o cartola corintiano explicou por que desabafou e reforçou as reclamações.

– A situação é delicada, porque sou líder de uma nação. Se fico quieto, estou consentindo com um serial killer. Não posso. Libertadores é grande e claro que queremos ganhar, mas assim não dá. Não vou compactuar com mediocridade. Não é 'vida de gado, povo marcado, povo feliz' – disse o presidente, no desembarque da delegação corintiana no aeroporto de Guarulhos, citando letra do cantor Zé Ramalho.

A arbitragem no Equador irritou não só o presidente como também o elenco e o técnico Tite, que protestaram. A bronca sobrou para o número de faltas assinaladas e cartões amarelos recebidos pelo Timão – foram oito. O presidente questionou a postura do colombiano.

– Quem estava lá, viu que o juiz apitava falta sempre que cortávamos uma jogada deles. O árbitro ainda ria sarcasticamente e fazia gracinha com os jogadores do Emelec. O Corinthians não é time de santo, mas tínhamos poucos cartões na competição. Não houve um lance capital, mas foi nos minando, foi nos intimidando – contou Gobbi.

Apesar das críticas, o presidente do Corinthians disse que não fará uma reclamação formal à Conmebol.

– Já protestei, já falei. Agora, a Conmebol que assista ao jogo e tome as medidas necessárias. Não vou mandar representação.

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