terça-feira, 15 de maio de 2012

Edu Gaspar não aprova antecipação da janela: 'Pode nos complicar'

Edu Gaspar, no embarque do Corinthians para o Rio de Janeiro (Foto: Diego Ribeiro/Globoesporte.com) 
Edu Gaspar, no embarque do Corinthians para o Rio 
 
A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) anunciou a antecipação da janela de transferências internacionais: de 20 de junho a 20 de julho, os clubes brasileiros poderão contratar jogadores de equipes do exterior. O período estava previsto para o mês de agosto. A medida não agradou o gerente de futebol do Corinthians, Edu Gaspar.

O momento de expectativa e tensão vivido pelo Timão com a Taça Libertadores da América, título inédito e muito desejado pela torcida, não permite que a diretoria aja com total foco sobre as transferências. O dirigente acredita que só ao final da competição continental será possível pensar em reforços, ainda que o período se encurte consideravelmente.

– Para mim, a antecipação da janela não foi tão positiva. Estamos no meio de uma Libertadores. A janela abrindo antes, fecha antes também. É justamente agora o período que pode nos complicar, porque é muito difícil fazer uma negociação, pelo momento que estamos vivendo. Depois da Libertadores vamos fazer alguma coisa, mas o prazo será encurtado – analisou o cartola. O torneio acaba somente no início de julho.

Nesta quarta-feira, o Corinthians enfrenta o Vasco em São Januário, às 21h50, pelo jogo de ida das quartas de final da Libertadores. Experiente, Edu recomendou aos jogadores tranquilidade para superar a pressão da casa adversária e sair com um bom resultado do Rio de Janeiro, dando sequência ao trabalho que vem sendo desenvolvido no clube.

– A gente tem de estar tranquilo porque o trabalho está sendo bem feito. É óbvio que temos de ter respeito. O jogo será difícil, a pressão será enorme, mas temos de ter tranquilidade e consciência de que as dificuldades não vão nos abalar – recomendou.

Apesar do mau retrospecto do Timão contra adversários brasileiros na competição continental, Edu exaltou a dimensão de um duelo entre compatriotas nessa altura do torneio.

– Para um jogo desses, tem de ter concentração bem alta. Jogar Libertadores contra um time brasileiro é um momento bonito, bom para todos. Temos de ter consciência da importância desse jogo e ter cabeça boa em São Januário.

Em cinco mata-matas contra times brasileiros, o Corinthians levou a melhor apenas uma vez: despachou o Atlético-MG nas quartas de final da edição de 2000. O Timão cairia na fase seguinte, para o arquirrival Palmeiras, nos pênaltis.

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