Danilo, em treino do Corinthians, no CT Joaquim Grava
A preocupação do Corinthians não está apenas no que encontrará em campo
contra o Vasco, na próxima quarta-feira, às 21h50m, em São Januário,
pelas quartas de final da Taça Libertadores. O Timão já espera por um
clima hostil na chegada ao estádio, principalmente quando o ônibus da
delegação se aproximar do portão de entrada.
No ano passado, pelo segundo turno do Campeonato Brasileiro, a
delegação paulista sofreu no trajeto do hotel ao local da partida. O
veículo que transportava o grupo foi atingido por inúmeros objetos
atirados por torcedores vascaínos. Por sorte, ninguém ficou feriado.
– Lá é sempre assim. Já foi assim no ano passado, imagina agora que é
uma decisão de Libertadores! Os jogadores estavam até relembrando disso.
Era pedra, lata, o pessoal empurrando, chutando o ônibus. Mas
precisamos esquecer isso e jogar – afirmou o meia Danilo.
A partida marcava a disputa pela liderança do Brasileirão. O empate por
2 a 2 manteve o Vasco com dois pontos de vantagem sobre o Corinthians
(50 a 48). Dedé abriu o placar, Alex empatou, mas Fágner colocou os
cariocas na frente no fim do primeiro tempo. Na última etapa, porém,
Danilo igualou novamente. Mais tarde, os paulistas ficariam com o
título.
– Quem já jogou lá sabe como é, como vai ser recebido. Vai ser pressão
mesmo. Mas estamos preparados para decidir dentro de campo. Temos de
superar isso, o campo apertado e a pressão antes do jogo – disse o
armador.
Corintianos e vascaínos se estranham há alguns anos. Em 2008, os
torcedores cruz-maltinos foram acusados pela morte de um membro da
torcida do Timão, no Rio de Janeiro. Em 2009, uma emboscada na Marginal
Tietê contra os cariocas deixou outro torcedor do Corinthians morto. Em
represália, corintianos atearam fogo no ônibus que transportou fãs do
Vasco.
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